A Piscina do Amor é uma piscina natural localizada em um dos lugares mais lindos do Brasil: Maceió.
Ela fica em uma área fechada para a preservação dos seus diversos organismos marinhos, alguns, inclusive, ameaçados de extinção.
Apesar disso, é possível sim conhecer e mergulhar no local, mas com uma empresa autorizada, claro.
E vale realmente a pena, pois além do mar azulzinho e de águas cristalinas, você encontra por lá muitas lindas espécies. Entre elas, estão raias, moreias, e tartarugas, além de belos cardumes de peixes.
Achou interessante?
Então fique por aqui e leia esse artigo sobre a Piscina do Amor.
Você vai entender mais sobre o fechamento da área e sobre a importância da preservação da natureza presente por lá, inclusive para a economia da região.
E melhor, vai saber como visitar esse paraíso!
Confira e aproveite as informações!
Onde fica localizada a Piscina do Amor?
A Piscina do Amor fica na praia da Pajuçara, a 1,5 quilômetros da orla. Ela está, inclusive, bem pertinho do parque hoteleiro de Maceió.
Como comentei na introdução do artigo, a área foi fechada em 2015 pelo IMA-AL, Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas, responsável pela execução das políticas estaduais de meio ambiente.
E você sabe por que aconteceu o fechamento?
Para preservar os diversos organismos marinhos presentes na região. Assim, eles podem se reproduzir e povoar as demais piscinas naturais próximas do local.
É por conta disso que agora a Piscina do Amor é chamada de área de proteção ambiental. Isso significa que lá é proibido fazer exploração, pesca, recreação, turismo e tráfego de embarcações.
Mas calma!
É possível sim visitar o local! Para isso é necessário estar acompanhado de uma empresa autorizada.
Ainda nesse artigo você vai saber como participar. Então fica por aqui!
Para saber mais, clique aqui.
Qual a importância da Piscina do Amor?
Como coloquei no tópico anterior, a Piscina do Amor é atualmente uma área de preservação ambiental.
Mas afinal, esse fechamento de fato valeu a pena?
Parece que sim!
Recentemente, biólogos do Gerenciamento Costeiro do IMA-AL e professores da Universidade Federal de Alagoas, Penedo-UFAL, fizeram mergulhos e identificaram peixes maiores, em quantidade e tamanho, do que nos demais locais.
Isso, mesmo considerando os sinais de degradação devido à pesca, poluição e turismo abundantes e sem controle, ocorridos nos últimos anos. Fora a influência das mudanças climáticas globais, que resultaram em elevada quantidade de algas com corais branqueados e doentes.
Bom, mas temos que considerar também a importância da sua preservação não só para as vidas marinhas. Na verdade, ela reflete diretamente na geração de empregos e de renda.
Pois é!
Os jangadeiros, os pescadores e também as agências de turismo da região acabam ficando bem suportados.
Mas o que uma coisa tem a ver com a outra? Tudo!
Considere que os peixes criados na Piscina do Amor vão sair dela naturalmente e repovoar as áreas próximas. Pois é, justamente isso que beneficia os pescadores e atrai os turistas para as piscinas naturais da Pajuçara.
E o mais legal, durante as análises dos biólogos e professores, foram localizadas 58 espécies diferentes, dentre elas algumas se enquadram em certa categoria de espécies ameaçadas: Gramma Brasileiro, Neon Goby Amarelo, Sirigado, Budião-Azul e Mero.
Gramma Brasileiro
Seu habitat consiste em recifes de corais ou até mesmo em rochas. Eles costumam viver sozinhos ou então em pequenos grupos que possuem menos do que cinco indivíduos. Não são peixes considerados grandes, o maior exemplar encontrado tinha aproximadamente 6.6 cm. Chama a atenção por suas cores exóticas: rocha e amarela.
Neon Goby Amarelo
Apesar de não ser maior do que 5 centímetros, destaca-se pelas listras na cor amarela incandescente. Normalmente, a espécie vive em profundidade média de 1 metro, mas pode ser encontrada até 40 metros abaixo da superfície. É comum ver o Neon Goby Amarelo fazendo simbiose com peixes de recife de diversos tamanhos. Nessa atividade, ele presta serviço de retirada de ectoparasitas os quais ingere como alimento. A troca é vantajosa para ambas as partes.
Serigado
O Serigado habita fundo de corais ou rochas, em águas tropicais do oceano Atlântico, e chega a cerca de 1,5 metros e 100 quilos. Trata-se de um peixe hermafrodita protogínico, isso significa que ele primeiro amadurece como fêmea e, mais tarde, em um tamanho maior, se transforma em macho. Esse tipo de ciclo levanta a possibilidade muito real de que a reprodução seja reduzida drasticamente, caso a pesca predatória dos peixes adultos continue neste ritmo.
Budião-Azul
Exclusivo do Brasil e classificado como “em perigo” pela Portaria 445, o budião-azul já foi uma espécie comum em grande parte da costa brasileira, desde o norte do Rio de Janeiro até o Maranhão. Hoje, está restrito quase que exclusivamente à região do Banco do Abrolhos, no sul do Estado da Bahia e norte do Espírito Santo. E apesar de ainda ser avistado com facilidade por lá, sua população foi drasticamente reduzida pela sobrepesca nos últimos 15 anos, com declínios de até 90% em algumas localidades.
Mero
Gigante entre os peixes e ameaçado de extinção pelo homem. O peixe mero, também conhecido como “Senhor das Pedras”, pode medir até três metros de comprimento e apresenta um comportamento inofensivo. Mas, mesmo assim, corre risco de extinção devido à ação de pescadores que desrespeitam leis ambientais vigentes no Brasil. Inclusive, este temperamento é o que facilita sua captura e também é o principal motivo da criação, em 2002, de uma norma interministerial que proíbe sua caça, realizada pelos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Pesca e Aquicultura (MPA).
Mas afinal, qual é a grande ameaça a eles?
Além da poluição, que compromete a qualidade da água, a pesca não manejada é a grande responsável. Isso porque ela inviabiliza o consumo do pescado, uma vez que o tamanho e o número de peixes estão cada vez menores e os preços cada vez maiores.
Para você ter uma ideia, no caso das espécies mencionadas, elas foram pescadas nos recifes costeiros e nas piscinas naturais do Brasil, até chegarem quase à extinção.
A pesca não poupava nem mesmo os pequenos peixes, o que agravava ainda mais ainda a situação. Dessa forma, sem espécies para repovoar e desovar nos locais de turismo e pesca, o prejuízo poderia aumentar ainda mais com o passar dos anos.
Entendeu agora a importância do fechamento da Piscina do Amor?
Mas é claro que você quer conhecer esse lugar paradisíaco e contemplar toda sua beleza, certo?
Para saber como fazer isso, leia o próximo tópico!
Como visitar a Piscina do Amor?
Ficou com vontade de visitar a Piscina do Amor e se deparar com essas lindas espécies que mencionei por aqui?
Então vem com a gente!
Somos a única empresa em Maceió autorizada pelo IMA-AL para acessar a área.
E apesar de não poder ser visitada de caiaque, jangada ou SUP, é possível conhecer e aproveitar bastante suas belezas.
Vamos então fazer um mergulho nesse lindo aquário natural?
Gostou de saber mais sobre a Piscina do Amor?
Ótimo!
E se ficou interessado em conhecer, é só vir com a gente.
Se você tem curso, basta fazer uma saída, mas caso não tenha, te convido a realizar um batismo de mergulho por lá.
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Você vai adorar!