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Por que não devemos alimentar os peixes ao visitar uma piscina natural?

Porque não devemos alimentar os peixes ao visitar uma piscina natural?

Conhecer as piscinas naturais é uma atividade super popular entre os turistas que visitam cidades praianas em todo o mundo. Trata-se de uma atração divertida e ecológica, exceto quando é preciso alimentar os peixes para atraí-los.

Apesar de parecer inofensivo, essa prática é extremamente prejudicial para o ecossistema da região.

Não sabia? Leia este artigo e saiba mais!

NÃO FAZ BEM AOS PEIXES

Não faz bem aos peixes

Não deveria ser novidade para ninguém que os peixes não estão acostumados com comidas humanas, correto?

Cada animal está adaptado a algum tipo de dieta alimentar, seja ele carnívoro, herbívoro ou onívoro.

Mesmo aqueles animais que comem de tudo que aparecer pela frente, peixes oportunistas, por exemplo, tem seu sistema digestivo adaptado para uma dieta de itens alimentares marinhos. Estes estão acostumados a digerir pequenos invertebrados, larvas de outros animais, algumas algas, etc.

Alimentos industriais, como pães e salgadinhos, deixam os peixes mais frágeis e suscetíveis a doenças. Doenças que podem ser transmitidas aos seus predadores, e, ao fim do ciclo, ao humano.

NÃO FAZ PARTE DO AMBIENTE MARINHO

Não faz parte do ambiente marinho

Além de não fazer bem aos animais marinhos, é muito provável que um desequilíbrio ambiental seja observado nos locais turísticos mais movimentados.

Isso, porque quando pensamos “Mas é só um pedaço de pão”, não levamos em consideração todas as demais pessoas que pensam da mesma forma.

Em uma pequena área da piscininha natural da Praia da Fortaleza, em Ubatuba, foram observados mais de 200 pãezinhos oferecidos aos peixes em um único dia.

Esse fácil recurso é aproveitado por diversos peixes oportunistas que se aglomeram naquele local, causando uma competição. Disputa tanto pelo pão como para outros itens alimentares, quando o prato principal não está presente em quantidade suficiente naquele momento.

Fora os itens que são deixados na água e que animal nenhum come, em muitos casos, apodrecendo em águas com pouca circulação.

O QUE ACONTECE APÓS A ALTA TEMPORADA?

O que acontece após a alta temporada

Agora, imagine que durante os 3 meses do verão, alta temporada, os peixes da região foram alimentados, quase que exclusivamente, com alimentos terrestres.

O que acontecerá no resto do ano?

Provavelmente, estes animais irão procurar outras opções de alimentos, brigando com os demais peixes que sobreviveram às loucuras desse trimestre.

Isso provocará a superpopulação de uma espécie oportunista, e o desaparecimento gradativo de outras que não se adaptaram ao turismo local.

PODE SER CONSIDERADO CRIME AMBIENTAL

Pode ser considerado crime ambiental

Acreditamos que já tenha total consciência do mal que alimentar a vida marinha proporciona, mas não podemos deixar de comentar: pode ser considerado crime ambiental!

Ao visitar áreas de proteção ambiental, é fundamental seguir todas as regras locais ou leis impostas àquele lugar.

Um exemplo dessa seriedade, aplaudida pelos defensores da vida marinha, ocorreu na Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, em 2014. Fotógrafos estavam atraindo peixes com comida nas Piscinas Naturais de Maragogi, e acabaram presos pela Polícia Federal, confira o vídeo.

Já em 2016, durante uma fiscalização do IMA em Maceió, foi encontrado um jangadeiro dando pão aos animais. O homem foi apenas advertido e conscientizado sobre a proibição da prática.

ALIMENTAR OS PEIXES, NÃO! O QUE PODEMOS FAZER?

O que podemos fazer

Não é preciso usar pães ou outros alimentos impróprios para observar a fauna marinha!

Pare um pouco e respire, basta pararmos um pouco nosso ritmo frenético para que os animais se acostumem com nossa presença e, naturalmente, se aproximem.

Além disso, o que acha de compartilhar este artigo com pessoas que, assim como você a 10 minutos atrás, não sabem sobre os problemas de alimentar os peixes? A vida marinha agradece!

Agora que você pôde perceber e entender mais sobre os cuidados com a vida marinha, que tal observar tamanha diversidade bem de pertinho? Venha mergulhar com a Let’s Dive!

Para quem nunca mergulhou, indicamos o batismo de mergulho. Essa atividade é realizada na Piscina do Amor, uma área fechada para a preservação dos seus diversos organismos marinhos, alguns, inclusive, ameaçados de extinção.

Apesar disso, é possível sim conhecer e mergulhar no local, mas com uma empresa autorizada, claro.

E vale realmente a pena, pois, além do mar azulzinho e de águas cristalinas, você encontra por lá muitas lindas espécies. Entre elas, estão raias, moreias, e tartarugas, além de belos cardumes de peixes.

Achou interessante? Clique aqui e saiba mais!

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